Sete pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte em Manaus no início da tarde desta qinta-feira. A aeronave, prefixo PT-EFF, havia acabado de decolar quando caiu nas proximidades do aeroporto da cidade.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o avião pertence à empresa de táxi aéreo Amazonaves. Todos as pessoas que estavam a bordo - três homens, três mulheres e uma criança - morreram. O avião tinha como destino a cidade de Santarém, no Pará.
O dono da Amazonaves Táxi Aéreo, Antônio Picão Neto, sua esposa, Luciana, e um filho do casal, Mateus, de 12 anos, estão entre os mortos da queda do avião da companhia em Manaus, por volta das 15h desta quinta-feira. Também morreram o piloto e o co-piloto da aeronave Seneca, modelo EMB-810 C, de prefixo PT-FSS.
Um amigo da família afirmou que o grupo iria para Santarém (PA), de onde seguiriam ao município de Alter do Chão, para passar o feriado de Páscoa.
A aeronave caiu de bico entre as cabeceiras 10 e 28 do Aeroporto Eduardo Gomes. Não há informações sobre as causas do acidente, que não resultou em explosão.
A Amazonav atua no segmento de Táxi Aéreo na Amazônia deste a década de 90 e tem sua sede em no município de Tefé (AM).
Antônio Picão Neto chegou a ser preso pela Polícia Federal em 2007, durante a Operação Metástase, que investigava um suposto esquema de fraudes em licitações na Fundação Nacional da Saúde (Funasa) de Roraima para contratação de serviços de táxi-aéreo. Na época, o empresário e seu sõcio, Geraldo Luiz Picão, foram detidos por suspeita de envolvimento no caso.